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domingo, 29 de maio de 2011




Eu quero o direito de acordar e sair de casa com o lápis borrado e o que restou do cabelo da noite anterior.
Eu quero pular sem receio os capítulos chatos do livro que eu leio.
Quero distancia de tudo que não me faz feliz, desde pessoas, atividades, lugares...
Quero não ter que ter uma explicação razoável pra tudo que faço, digo ou penso.
Quero ter a liberdade de usufruir o meu próprio humor, seja ele qual for até o fim do dia.
Quero o direito de ser possessiva com o que é meu, louca, despreocupada com bobagens e não ter que ligar para os julgamentos.
Quero ter minha opinião e ir até o fim com ela. Quero estar errada e não ter que me desculpar por isso. Quero rever todos os meus conceitos internos e deixar pelo menos por alguns instantes todos eles de lado e só viver. 
Quero me libertar de tudo que me faz estar sempre localizável. Celular, Internet, tudo e dois minutos depois ter tudo novamente.
Quero menos julgamento pra mim e também pra os outros. Quero tudo que me faz bem e também aquelas que eu nunca tive.
Quero adorar o meu gosto musical confuso, porem não menos apurado que o de outros. Quero o direito de ser bonita com algo na cabeça, quero ter algo pra mostra pro mundo além do meu corpo. Quero morrer por um amor num dia e no outro a liberdade de escolher não sofrer.
Quero ser sempre magra e poder comer tudo que eu quero sem ligar pra dieta alguma.
Quero rir da forma que eu sentir vontade (histericamente ou não) e não receber nem olhar torto por isso.
Quero poder ser estranha e ser feliz mesmo assim.

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